terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ano Novo! Vida Nova?


O fim de ano é, sempre, uma época para se viver em família e em festa e, quase sempre, uma altura em que se fazem balanços e se formulam novos propósitos e objectivos para o futuro.

Falando de política, após um ano de eleições autárquicas, que o voto popular trouxe novidades e renovação, é demasiado cedo para se fazerem balanços. Assim, a melhor opção é sempre o refúgio no lugar comum. Mudamos? Esperamos que para melhor! O que foi feito terá, certamente, uma explicação e aguardamos por ela, de modo sereno e expectante. Oxalá tal explicação não tarde muito!

Isto dito, é hora de formular as resoluções para o novo Ano.

1ª – Devolver a palavra a quem deve decidir.

Num ano em que somos chamados a determinar, em várias instituições, os destinos para os próximos anos, nada melhor que o nosso primeiro objectivo seja o de respeitar a democracia. Sem jogos mais próprios de caciques e não de cidadãos. Sem outro objectivo que não seja assegurar a continuidade das instituições e, apenas, por apelo ao sentido de serviço público que deve nortear os candidatos.

2ª – Caminhar sempre acompanhado da liberdade e da responsabilidade.

São estas as duas companheiras de viagem que nos devem, sempre, acompanhar. Já o eram antes, continuarão a sê-lo agora. Não podemos autolimitar-nos, nem ceder a outros interesses. Até porque, salvo o devido respeito, perante tais princípios, nenhum “outro valor mais alto se levanta”.

3º - Dar voz a quem dela mais precisa.

Na verdade, nem se trata de um propósito novo. Será a apenas o continuar do caminho de ontem. A obrigação de quem quer servir é escutar, compreender e emprestar a sua voz aos seus concidadãos. Isto para que estes possam ser escutados pelos que exercem o poder. Até porque muitas vezes se esquecem do seu papel de mandatários, de representantes.



Haveria mais que dizer, certamente. Mas teremos, por certo, outros momentos para o fazer.



Bom Ano

Carlos Bianchi